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copa de 1930

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copa de 1930

Origens

Em 1914 a FIFA concordou em reconhecer o torneio olímpico de futebol como um "campeonato mundial de futebol para amadores",[1] e tomou a responsabilidade por comandar o evento nas próximas três Olimpíadas: de 1920 a 1928 (Nos Jogos Olímpicos de 1908 e nos de 1912 as competições futebolísticas foram organizadas pela Svenska Fotbollförbundet respectivamente).

Nos Jogos Olímpicos de 1932, realizados em Los Angeles, não havia o futebol no programa de competições por causa da baixa popularidade do esporte nos Estados Unidos, uma vez que era o futebol americano que crescia em popularidade. A FIFA e o Comitê Olímpico Internacional também divergiram na questão dos jogadores amadores e assim o futebol foi excluído dos jogos.[2] Em 26 de maio de 1928, na conferência de Amsterdã e dia de abertura do torneio olímpico de futebol, o presidente da FIFA Jules Rimet anunciou planos de criar um torneio distinto das Olimpíadas, aberto a todos os membros da FIFA. Itália, Suécia, Países Baixos, Espanha e Uruguai se inscreveriam para sede do evento..[1][3]

[editar] Eliminatórias

Todos os países afiliados à FIFA foram convidados a competir. 28 de fevereiro de 1930 foi a data estabelecida para que os times se registrassem para o torneio no Uruguai. Brasil, Argentina, Peru, Paraguai, Chile, Bolívia, Estados Unidos e México se inscreveram a tempo, mas a data se passou sem que uma nação do outro lado do Oceano Atlântico se inscrevesse. Uma vez que viagens trans-atlânticas eram longas e caras, poucas equipes européias se interessaram o bastante para competir. A Asociación Uruguaya de Fútbol chegou a mandar uma carta à Football Association (à época ainda não filiada à FIFA). O convite foi declinado pelo comitê da FA em 18 de novembro de 1929 [1]; até dois meses antes do início do torneio, nenhuma seleção européia tinha oficialmente se inscrito.[4] O presidente da FIFA Jules Rimet interveio, junto com o governo uruguaio, prometendo custear as despesas de viagem de qualquer equipe européia.

Quatro times europeus acabaram viajando: Bélgica, França, Romênia e Iugoslávia. Os romenos (que pederam para a Iugoslávia um mês antes da competição mas venceriam a Copa dos Balcãs em 1931), dirigidos por Constantin Radulescu e treinados pelo capitão Rudolf Wetzer e Octav Luchide, embarcaram o SS Conte Verde em Gênova. Os franceses embarcaram em Villefranche-sur-Mer em 21 de junho de 1930 [2]; e os belgas embarcaram em Barcelona.[5] O Conte Verde seria o mesmo barco pelo qual viria Jules Rimet, a taça e três árbitros europeus: os belgas Jean Langenus e Henri Christophe além de Thomas Balvay, um parisiense de possível origem inglesa. O Brasil pegou o mesmo barco quando este atracou no Rio de Janeiro em 29 de junho de 1930 antes que ele chegasse ao Uruguai em 4 de julho de 1930.[4] Foi no Rio que Balway soube que sua esposa havia morrido na França. Os iugoslavos viajaram no navio correio "Florida" partindo de Marselha.

[editar] Lista dos participantes

Países participantes

[editar] Estádios

O Estádio Centenário abrigou a maioria das partidas da Copa

O Estádio Parque Central na época de sua inauguração.

Todas as partidas foram disputadas na capital, Montevidéu. Três estádios foram utilizados: o Estádio Centenário, o Estádio Pocitos e o Estádio Parque Central.

O Centenário, com capacidade para 100 000 pessoas, foi construído especialmente para a Copa do Mundo. Seu nome vem da celebração do centenário da independência uruguaia. Foi o principal estádio da Copa, sendo apelidado por Jules Rimet de "O Templo do Futebol". O estádio abrigou dez das dezoito partidas do Mundial, incluindo as semifinais e a final.

O restante das partidas foi disputado em pequenos estádios freqüentemente utilizados pelos clubes de futebol de Montevidéu: o Estádio Parque Central e o Estádio Pocitos, com capacidade máxima de 20.000 pessoas cada um.

[editar] A competição

Os treze times foram divididos em quatro grupos, como todos os jogos se realizando na capital uruguaia, Montevidéu. Uruguai, Argentina, Brasil e EUA foram designados cabeças-de-chave.[6] Uma vez que não houve Eliminatórias para esta Copa, as duas partidas de abertura do torneio foram as primeiras partidas da história das Copas, sendo realizados simultaneamente em 13 de julho; a França bateu o México por 4 a 1 no Estádio Pocitos, enquanto os Estados Unidos derrotaram a Bélgica por 3 a 0 ao mesmo tempo no Estádio Gran Parque Central. O francês Lucien Laurent foi o marcador do primeiro gol da história das Copas do Mundo.[7] Laurent depois diria: "Estávamos enfrentando o México e estava nevando, uma vez que era inverno no hemisfério sul. Um dos meus colegas de time cruzou a bola e eu segui seu caminho cuidadosamente, dando um voleio com meu pé direito. Todos ficamos felizes mas não ficamos rolando pelo chão - ninguém percebeu que estávamos a fazer história. Um rápido aperto de mãos e voltamos pro jogo. E não houve nenhum bonus; éramos todos amadores àquela época."[3]

[editar] Grupo 1

Este grupo foi o único a conter quatro times: Argentina, Chile, França e México. Dois dias após a vitória da França sobre o México, os franceses encarariam os argentinos. O único tento da partida foi marcado pelo argentino Luis Monti, de falta. O jogo apresentou uma controversa arbitragem do brasileiro Gilberto de Almeida Rego que erroneamente apitou o final do jogo seis minutos antes do final do tempo regulamentar, com o jogo devidamente encerrado apenas após protestos dos jogadores franceses. O segundo jogo dos argentinos, contra o México, apresntou o primeiro pênalti da história das Copas. Um total de cinco pênaltis, três de maneira controversa, foram marcados durante a partida que foi apitada pelo técnico da Bolívia, Ulises Saucedo.[8] Guillermo Stábile marcou um hat-trick na sua estréia internacional[9] na vitória argentina sobre os mexicanos por 6 a 3. A classificação foi decidida na última rodada do grupo, quando Argentina e Chile se enfrentaram e o placar marcou 3 a 1 para os argentinos, classificando estes para a fase final.

[editar] Grupo 2

O segundo grupo: Brasil, Bolívia e Iugoslávia. Brasil, o cabeça de chave, mandou um time composto quase que totalmente de cariocas (sendo o paulista Araken a única exceção) por causa de uma briga entre cartolas paulistas e cariocas,[10] mas mesmo assim o time brasileiro poderia progredir. Porém, na partida de abertura do grupo a Iugoslávia conseguiu uma vitória de 2 a 1 sobre a seleção verde-amarela. Ambos os times bateram a Bolívia por 4 a 0. No jogo entre Brasil e Bolívia ambas as equipes jogaram com o mesmo uniforme por 45 minutos, até que os bolivianos decidiram trocar o uniforme. Com os resultados a Iugoslávia estava na fase seguinte.

[editar] Grupo 3

Os anfitriões uruguaios se emparelharam numa chave com Peru e Romênia. Na partida de abertura do grupo ocorreu a primeira expulsão da história das Copas, quando Plácido Galindo do Peru foi dispensado de campo contra a Romênia. A vantagem em campo ajudou os romenos a construirem a vitória de 3 a 1, uma vez que dois gols foram marcados após a expulsão. Devido a atrasos na construção do Estádio Centenário, a primeira partida da seleção uruguaia se deu apenas cinco dias depois do início do torneio. A primeira partida a ser jogada no Centenário foi precedida por uma cerimônia em honra ao centenário de independência do Uruguai. Os donos da casa venceram uma partida dura contra os peruanos por 1 a 0. Depois a celeste sacramentaria sua classificação com relativa facilidade ao golear a Romênia por 4 gols a 0.

[editar] Grupo 4

Os Estados Unidos dominaram o quatro grupo. A equipe dos EUA, que continha um ex-profissional de origem britânica e migrantes de várias origens.[3] Os belgas, primeiros oponentes dos EUA foram batidos por 3 a 0. A facilidade da vitória foi inesperada; o jornal uruguaio Imparcial escreveu que "o grande placar da vitória americana (sic) realmente surpreendeu os especialistas".[11] Repórteres belgas criticaram o estado do gramado e as decisões da arbitragem, dizendo que o segundo gol estava impedido.[11] A segunda partida do grupo foi entre Paraguai e Estados Unidos. Neste jogo ocorreu o primeiro hat-trick da história das Copas, marcado por Bert Patenaude dos Estados Unidos. Porém, até 10 de novembro de 2006 o primeiro hat-trick era atribuído pela FIFA a Guillermo Stábile da Argentina, dois dias após Patenaude. Em 2006 a FIFA anunciou que a solicitação de Patenaude para ser o primeiro marcador de hat-trick da história das Copas era válida, pois o gol de Tom Florie tinha sido erroneamente marcado, na verdade pertencia a Patenaude.[12] Os quatro vencedores dos grupos: Argentina, Iugoslávia, Uruguai e Estados Unidos foram às semi-finais.

[editar] Semifinal

As duas semifinais tiveram placares idênticos. Na primeira semi, um gol de Monti do meio de campo no primeiro tempo deu a Argentina uma liderança de 1 a 0 contra os Estados Unidos no intervalo. No segundo tempo a força do time dos Estados Unidos foi batida pelo ritmo dos ataques argentinos, com a partida terminando 6 a 1 para a Argentina. Os jogadores dos Estados Unidos ainda reclamaram à Jean Langenus mas sem efeito.

Na segunda semifinal; novo encontro entre iugoslavos e uruguaios depois da partida nos Jogos Olímpicos de 1924. Agora a Iugoslávia sairia na frente com Sekulić marcando. O Uruguai conseguiu a virada em 2 a 1, mas pouco antes do intervalo a Iugoslávia teve um gol anulado de maneira controversa por impedimento. Os anfitriões marcaram mais quatro gols no segundo tempo, com um hat-trick de Pedro Cea, assegurando a vitória por 6 a 1.

[editar] Final

A bola utilizada na partida final.

A final marcou o reencontro entre os finalistas dos Jogos Olímpicos de 1928, Uruguai e Argentina. Uma vez que a disputa do terceiro lugar não se estabeleceu até a Copa seguinte, a Copa de 1930 é única no fato em que não ocorreram partidas entre as semifinais e a final. Porém, algumas fontes, notadamente um Boletim da FIFA de 1984, afirmam que houve sim uma partida do terceiro lugar e que foi vencida por 3 a 1 pela Iugoslávia.[13] Essa informação nunca foi oficialmente confirmada.

A final foi disputada no Estádio Centenário em 30 de julho. Os portões do estádio foram abertos às oito da manhã, seis horas antes do pontapé inicial, e ao meio-dia os lugares estavam tomados, oficialmente comportando 93.000 pessoaas.[14] Antes do início da partida ocorreu uma discordância em relação a bola que seria usada na partida, forçando a FIFA a interferir decretando que a bola argentina seria usada no primeiro tempo e uma uruguaia no segundo.[3] O jogo acabou 4 a 2 para os uruguaios (que perdiam de 2 a 1 no intervalo) que adicionaram ao seu palmarés o título de campeões do mundo, assim que Jules Rimet os presenteou com a Copa do Mundo, que seria depois nomeada em sua homenagem. O dia seguinte à partida foi declarado feriado nacional no Uruguai;[14] em Buenos Aires arruaceiros jogaram pedras no consluado uruguaio.

O argentino Francisco Varallo, que era o último sobrevivente dentre os que atuaram na final, faleceu em 31 de agosto de 2010, aos 100 anos de idade.

França, Iugoslávia e Estados Unidos jogariam amistosos na América do Sul após a competição. O Brasil enfrentaria a França em 1 de agosto, a Iugoslávia em 10 de agosto e os Estados Unidos em 17 de agosto [4], enquanto a Argentina recebeu a Iugoslávia em 3 de agosto [5]. Toda as copas tem os mesmos efeitos de jogos as eliminações,a escolha do país da copa os paises que irão participar desse tipo de comemoração esportiva.

[editar] Jogos

[editar] 1ª Fase

[editar] Grupo 1

 

Classificado para a semifinal

 

Pos.

Seleção

Pts

J

V

E

D

GP

GC

SG

1

 Argentina

6

3

3

0

0

10

4

6

2

 Chile

4

3

2

0

1

5

3

2

3

 França

2

3

1

0

2

4

3

1

4

 México

0

3

0

0

3

4

13

-9

 

13 de julho

França 

4 – 1

 México

Estádio Pocitos, Montevidéu

15:00

Laurent 19'
Langiller 40'
Maschinot 43', 87'

relatório

Carreño 70'

Público: 1 000
Árbitro:
URU Domingo Lombardi


15 de julho

Argentina 

1 – 0

 França

Estádio Parque Central

16:00

Monti 81'

relatório

 

Público: 23 409
Árbitro:
BRA Gilberto de Almeida Rego


16 de julho

Chile 

3 – 0

 México

Estádio Parque Central, Montevidéu

14:45

Subiabre 3', 52'
Vidal
65'

relatório

 

Público: 500
Árbitro:
BEL Henri Christophe


19 de julho

Chile 

1 – 0

 França

Estádio Centenário, Montevidéu

12:50

Subiabre 65'

relatório

 

Público: 2 000
Árbitro:
URU Anibal Tejada


19 de julho

Argentina 

6 – 3

 México

Estádio Centenário, Montevidéu

15:00

Stábile 8', 17', 80'
Zumelzú
12', 55'
Varallo
53'

relatório

M. Rosas 42' (pen), 65'
Gayón
75'

Público: 42 100
Árbitro:
BOL Ulises Saucedo


22 de julho

Argentina 

3 – 1

 Chile

Estádio Centenário, Montevidéu

14:45

Stábile 12', 13'
M. Evaristo
51'

relatório

Subriabre 15'

Público: 41 459
Árbitro:
BEL John Langenus

[editar] Grupo 2

 

Classificado para a semifinal

 

Pos.

Seleção

Pts

J

V

E

D

GP

GC

SG

1

Iugoslávia

4

2

2

0

0

6

1

5

2

Brasil

2

2

1

0

1

5

2

3

3

 Bolívia

0

2

0

0

2

0

8

-8

 

14 de julho

Iugoslávia

2 – 1

Brasil

Estádio Parque Central, Montevidéu

12:45

Tirnanić 21'
Bek
30'

relatório

Preguinho 62'

Público: 5 000
Árbitro:
URU Anibal Tejada


17 de julho

Iugoslávia

4 – 0

 Bolívia

Estádio Parque Central, Montevidéu

12:45

Bek 60', 67'
Marjanović
65'
Vujadinović
85'

relatório

 

Público: 800
Árbitro:
URU Francisco Mateucci


20 de julho

Brasil

4 – 0

 Bolívia

Estádio Centenário, Montevidéu

13:00

Moderato 37', 73'
Preguinho
57', 83'

relatório

 

Público: 1 200
Árbitro:
FRA Thomas Balvay

[editar] Grupo 3

 

Classificado para a semifinal

 

Pos.

Seleção

Pts

J

V

E

D

GP

GC

SG

1

 Uruguai

4

2

2

0

0

5

0

5

2

 Romênia

2

2

1

0

1

3

5

-2

3

Peru

0

2

0

0

2

1

4

-3

 

14 de julho

Romênia 

3 – 1

Peru

Estádio Pocitos, Montevidéu

14:50

Deșu 1'
Barbu 85'
Stanciu 85'

relatório

Souza Ferreira 75'

Público: 300
Árbitro:
CHI Alberto Warnken


18 de julho

Uruguai 

1 – 0

Peru

Estádio Centenário, Montevidéu

14:30

Castro 65'

relatório

 

Público: 70 000
Árbitro:
BEL John Langenus


21 de julho

Uruguai 

4 – 0

 Romênia

Estádio Centenário, Montevidéu

14:50

Dorado 7'
Scarone
26'
Anselmo
31'
Cea
35'

relatório

 

Público: 80 000
Árbitro:
BRA Gilberto de Almeida Rego

[editar] Grupo 4

 

Classificado para a semifinal

 

Pos.

Seleção

Pts

J

V

E

D

GP

GC

SG

1

 Estados Unidos

4

2

2

0

0

6

0

6

2

 Paraguai

2

2

1

0

1

1

3

-2

3

 Bélgica

0

2

0

0

2

0

4

-4

 

13 de julho

Estados Unidos 

3 – 0

 Bélgica

Estádio Parque Central, Montevidéu

15:00

McGhee 41', 45'
Patenaude 88'

relatório

 

Público: 10 000
Árbitro:
ARG José Bartolomé Macías


17 de julho

Estados Unidos 

3 – 0

 Paraguai

Estádio Parque Central, Montevidéu

14:45

Patenaude 10', 15', 50'

relatório

 

Público: 800
Árbitro:
ARG José Bartolomé Macías


20 de julho

Paraguai 

1 – 0

 Bélgica

Estádio Centenário, Montevidéu

15:00

Peña 40'

relatório

 

Público: 900
Árbitro:
URU Ricardo Vallarino

[editar] Fases Finais

 

Semi finais

 

Finais

 

 

 

 

 

 

 

 

26 de Julho – Montevidéu

 

   Argentina

6

 

 

 

 

 

   Estados Unidos

1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

30 de Julho – Montevidéu

 

 

 

   Uruguai

4

 

 

   Argentina

2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

27 de Julho - Montevidéu

 

 

 

 

 

   Uruguai

6

 

 

 

 

 

  Iugoslávia

1

 

 

 

 

 

[editar] Semifinais

26 de julho

Argentina 

6 – 1

 Estados Unidos

Estádio Centenário, Montevidéu

14:45

Monti 20'
Scopelli 56'
Stábile 69', 87'
Peucelle 80', 85'

relatório

Brown 89'

Público: 72 886
Árbitro:
BEL John Langenus


27 de julho

Uruguai 

6 – 1

Iugoslávia

Estádio Centenário, Montevidéu

14:45

Cea 18', 67', 72'
Anselmo
20', 31'
Iriarte
61'

relatório

Sekulić 4'

Público: 93 000
Árbitro:
BRA Gilberto de Almeida Rego

[editar] Final

30 de julho

Uruguai 

4 – 2

 Argentina

Estádio Centenário, Montevidéu

15:30

Dorado 12'
Cea
57'
Iriarte
68'
Castro
89'

relatório

Peucelle 20'
Stábile
37'

Público: 68 346
Árbitro:
BEL John Langenus

 

 

Uruguai

 

 

Argentina

 

A Seleção Uruguaia posando antes da final. Em pé, da esquerda para a direita, estão Mascheroni, Nasazzi, Ballesteros, Fernández, Andrade e Gestido; agachados, Dorado, Scarone, Castro, Cea e Iriarte

Premiação

Campeão da Copa do Mundo FIFA de 1930


Uruguai
Primeiro Título

[editar] Artilharia

8 gols (1)

 

5 gols (1)

 

4 gols (2)

 

3 gols (4)

2 gols (9)

 

1 gol (19)

1 gol (continuação)

Curiosidades

  • Quando a imprensa elegeu o time combinado perfeito do Mundial de 30, apenas um brasileiro entrou para a lista: Fausto. Outros dois países tiveram um jogador cada escolhidos, Iugoslávia e França. Os outros jogadores estavam divididos entre uruguaios e argentinos.
  • O primeiro jogador a perder um pênalti em Copas do Mundo foi o chileno Carlos Vidal. Ele desperdiçou a cobrança aos 35 minutos do primeiro tempo no jogo entre Chile e França, no Mundial de 1930.
  • João Coelho Neto, o Preguinho, marcou o primeiro gol do Brasil em Copa do Mundo. Foi na derrota de 2 X 1 para a Iugoslávia. Ele era filho do escritor Coelho Neto e também praticava natação, vôlei e atletismo. Ele foi o artilheiro brasileiro na competição, marcando três gols em duas partidas. Além de Preguinho, Veloso foi o primeiro goleiro a defender um pênalti em mundiais, esse no segundo jogo do Brasil, contra a Bolívia, que terminou com vitória brasileira por 4 a 0.
  • Em entrevista a um jornal uruguaio após a Copa, o presidente da FIFA, Jules Rimet, disse que o mundial seguinte seria realizado somente em 1938 e que o Uruguai seria campeão do mundo por oito anos.
  • Com receio de problemas entre a torcida local e os milhares de argentinos que atravessariam o rio da Prata para ver a final, a polícia de Montevidéu destacou 10 mil homens para realizar a segurança.
  • O capitão da seleção francesa, Villaplane, foi acusado de colaborar com a Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial e fuzilado em 1945.
  • O centroavante argentino Manuel Ferreyra não pôde defender sua seleção no jogo contra o México porque tinha, na mesma hora, prova da faculdade. Em seu lugar entrou Guillermo Stábile, que fez três gols, ganhou a posição e terminou como artilheiro da Copa. Ferreyra reconquistou um lugar entre os titulares, mas teve de ser deslocado para a ponta direita.
  • Nas semifinais contra a Argentina, o médico dos EUA invadiu o gramado para protestar contra uma marcação do árbitro. Sem querer, derrubou sua sacola, quebrando uma garrafa de clorofórmio. O norte-americano foi coberto pela fumaça e teve de receber atendimento.
  • O atacante uruguaio Castro não tinha a mão direita. Por isso, recebeu o apelido de "El Manco". Ele marcou, contra o Peru, o primeiro gol do Estádio Centenário e ainda fez o quarto – e último – do Uruguai na final contra a Argentina.
  • Na véspera da final, Carlos Gardel, maior nome do tango, visitou a concentração da Argentina. Porém, ele também foi cumprimentar os jogadores uruguaios, o que irritou os compatriotas, que consideravam o cantor patrimônio nacional.
  • O atacante argentino Francisco Varallo, morreu em 30 de agosto de 2010, sendo o último jogador que participou deste mundial a falecer.